Dicas e Artigos

Cuidados com a Voz - Saude e Higiene Vocais

 

Apresentamos uma listagem dos cuidados de saúde e higiene vocais a seguir por qualquer Profissional de Voz, no sentido de evitar disfonias (alterações vocais com origem orgânica e/ou funcional) ou de contribuir para o seu tratamento. Uma voz saudável significará sempre uma voz agradável, flexível e fácil de utilizar. Em caso de quaisquer sintomas ou dificuldades a nível vocal, deve ser procurado um Otorrinolaringologista e um orientador de Técnica Vocal.

Permitido!

» Manter uma postura correta enquanto se trabalha com a voz: corpo ereto com correto alinhamento do eixo cabeça-pescoço-costas, mas relaxado.

» Aquecer e desaquecer a voz antes e depois dos esforços vocais, através dos exercícios aprendidos nas sessões de Técnica Vocal.

» Manter o aparelho fonador hidratado, bebendo uma média de 2 litros de água por dia, de preferência à temperatura ambiente.

» Praticar uma alimentação saudável, rica em alimentos leves e de fácil digestão (frutas, legumes, vegetais, peixe, frango).

» Ingerir citrinos ou o sumo destas frutas, que auxiliam a absorção do excesso de secreções, e maçã, que tem propriedades adstringentes.

» Dormir 8 horas por noite e repousar nos períodos de maior trabalho vocal.

» Fazer repouso vocal após o uso intensivo da voz.

» Relaxar e trabalhar o controlo emocional, através de Técnica Alexander, Yoga, Tai-Chi, etc.

» Praticar exercício físico regularmente, como natação, ciclismo, aeróbica, etc. (respiração e alongamento dos músculos).

» Sempre que possível, respirar pelo nariz, principalmente no exterior.

» Aprender a ouvir a própria qualidade vocal, para reconhecer o esforço vocal e as tensões desnecessárias e conseguir assim evitá-las.

» Em caso de sintomas ou dificuldades a nível vocal, consultar um Otorrinolaringologista ou um orientador de Técnica Vocal. A Evitar!

» Evitar festas ruidosas e lugares barulhentos, antes e depois do esforço vocal, já que obrigam à competição sonora entre a voz e o ruído.

» Evitar a permanência em ambientes refrigerados ou aquecidos por ar condicionado, já que este retira a umidade do ar.

» Evitar ambientes com poeiras, mofo ou cheiros fortes e irritantes.

» Evitar tossir ou pigarrear, já que favorecem o atrito nas cordas vocais; optar por engolir saliva ou beber água para afastar o incômodo.

» Evitar alimentos pesados, muito condimentados ou gordurosos antes de deitar, para evitar o refluxo gastresofágico.

» Evitar também estes alimentos antes do esforço vocal.

» Moderar o consumo de café, chá preto e bebidas com gás, entre outras bebidas irritantes.

» Evitar o consumo de leite e derivados antes de intensa atividade vocal, pois aumentam a secreção de muco no tracto vocal.

» Evitar usar muito a voz após ingestão de grandes quantidades de aspirina, calmantes ou diuréticos, que ressecam a mucosa.

» Evitar as roupas apertadas junto ao pescoço e cintura (golas altas, cintos apertados, calças ou saias muito justas) e sapatos de salto muito alto.

» Evitar falar enquanto se faz exercício físico.

» Evitar esforços vocais durante o período pré-menstrual, já que as alterações hormonais facilitam o desenvolvimento de disfonias.

Proibido!

» Evitar o cigarro, grande inimigo de quem trabalha com a voz.

» Nunca fazer esforço vocal ou cantar quando não se apresentam boas condições de saúde, principalmente estados gripais ou crises alérgicas.

» Nunca expor o aparelho fonador a choques térmicos, como mudanças bruscas da temperatura do ar e alimentos ou bebidas geladas ou muito quentes.

» Evitar locais poluídos com fumo, seja ele originado por tabaco, fogueiras, escapes de automóveis, etc.

» Não utilizar o álcool ou qualquer outro tipo de drogas como desinibidores, pois ressecam e anestesiam a garganta, possibilitando abusos vocais.

» Evitar gritar, falar muito alto ou sussurrar, já que submetem as cordas vocais a um esforço exagerado e atrito. - Evitar entrar nas reservas de ar durante o uso da voz falada.

» Não trabalhar a voz ou ensaiar por mais de uma hora sem descanso.

» Nunca tomar medicamentos por conta própria; o uso de pastilhas, sprays ou anestésicos sem orientação médica pode agravar os sintomas e ter graves conseqüências a longo prazo; por outro lado, o mesmo medicamento resulta de forma diferente em organismos diferentes.

» Evitar também o recurso a chás e infusões de efeito desconhecido, pois nem sempre resolvem o problema e podem acabar por irritar ou ressecar as mucosas.

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