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A importância do diagnóstico da deficiência auditiva e do processo de intervenção precoce na criança.

 

A audição desempenha um papel preponderante e decisivo no desenvolvimento e na manutenção da comunicação por meio da linguagem falada, além de funcionar como um mecanismo de defesa e alerta contra o perigo que funciona 24 horas por dia, pois nossos ouvidos não descansam nem quando adormecemos. 

A perda auditiva é uma deficiência, uma incapacidade e uma desvantagem oculta, especialmente na criança pequena que não pode dizer que não está ouvindo bem, pois se não detectada e tratada em tempo hábil, pode levar a um retardo sério no desenvolvimento de fala e linguagem, além de gerar problemas sociais, emocionais, educacionais e de saúde.
Geralmente, é o atraso no desenvolvimento da fala pela criança, que leva a mãe a procurar a ajuda de um especialista e não a preocupação com o fato de seu (a) filho (a) poder não ouvir normalmente. Entretanto, a falta de estimulação acústica nos primeiros anos de vida gera uma lacuna de difícil recuperação, por tratar-se de um período crítico para o desenvolvimento de funções que possibilitarão a aquisição de linguagem em tempo certo. 
Hoje em dia, em nossa realidade já é possível diagnosticar a deficiência auditiva em bebês recém-nascidos, observando as respostas reflexas que estes apresentam a estímulos sonoros intensos e submetendo-os a avaliações objetivas como as emissões otoacústicas evocadas e os potenciais elétricos auditivos de tronco encefálico, procedimentos seguros e de rápida aplicação. Para tanto, é fundamental que a mãe levante a suspeita observando se o bebê acorda com barulhos, olha quando é chamado, escuta a campainha da casa e do telefone, assusta-se com portas que batem.
A estreita relação entre audição e desenvolvimento de linguagem torna o diagnóstico precoce da deficiência auditiva extremamente importante. Entre o nascimento e os 36 meses de idade, o milagre da comunicação humana desenvolve-se a uma incrível velocidade. 
Portanto, para todos os distúrbios auditivos, mas principalmente, para as perdas auditivas severas a profundas, quanto mais cedo forem diagnosticadas, maiores serão as chances de habilitar o seu portador, por intermédio da seleção, indicação e adaptação adequadas, de aparelhos de amplificação sonora e do emprego de métodos de treinamento apropriados, que permitam o desenvolvimento pleno, de suas capacidades de comunicação.
 
Elaborado pelas fonoaudiólogas: Carolina Pamponet & Nauana Silveira.
CRFa-8633 CRFa-8715

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