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Aplicativos para Tablet são utilizados para estimulação de Pessoas com Sindrome de Down

 

Aplicativos para Tablet são utilizados para estimulação de Pessoas com Sindrome de Down

Duas fonoaudiólogas da APAE de São Paulo, produziram um artigo para relatar suas experiências positivas com o uso de tablets como ferramenta de estimulação para pessoas com síndrome de Down. Adriana Fernandes de Souza Aquino e Priscila Gama Martins reuniram no texto informações e dicas de aplicativos para Ipad, Tablet da Apple, que estimulam o desenvolvimento cognitivo, a fala e a linguagem, a percepção auditiva e visual, a concentração, a memória e outras capacidades. Reproduzimos abaixo o artigo e disponibilizamos os links para o acesso a cada aplicativo, alguns gratuitos.
 
O uso do Tablet a serviço da comunicação da criança com Síndrome de Down
 
Relato de Experiência
 
Sabemos que a comunicação da pessoa com Síndrome de Down, merece especial atenção, pois é uma das áreas que geralmente está mais comprometida. As alterações de fala e linguagem são reconhecidas como sendo da clínica fonoaudiológica, tornando-se assim, um desafio para a Fonoaudiologia a busca de estratégias e de novas abordagens que estimulem, facilitem e/ou ampliem a comunicação de nossos pacientes, contribuindo em sua inclusão social e melhorando sua qualidade de vida.
 
Estamos na era de grandes avanços tecnológicos, sendo fundamental utilizarmos dessas ferramentas em prol da saúde da comunicação humana. É notório que a evolução dos dispositivos móveis, como o Tablet (dispositivo eletrônico pessoal em forma de prancheta), com seus vários recursos proporcionados pela tecnologia Andróid (plataforma completa ou novo sistema operacional para dispositivos móveis) e do iPad da Apple, tem promovido uma interatividade mais empolgante e atraente, devido a inúmeros fatores, como por exemplo: a exploração dos diversos canais sensoriais como o visual, auditivo, tátil além de sua praticidade e o fácil manuseio.
 
Em nossa experiência no Núcleo Norte do Serviço de Estimulação e Habilitação da APAE de São Paulo (Fonoaudiólogas Priscila Gama e Adriana Aquino), iniciamos o uso do Tablet de uma maneira tímida, como estratégia em terapia para estimular linguagem com aplicativos de músicas infantis, como por exemplo: “A Galinha Pintadinha”.
 
Gradativamente fomos ampliando o uso do Tablet, e identificando diversos aplicativos com conteúdos significativos que possibilitam o trabalho com as funções básicas da linguagem, o aprendizado de diversos conceitos, a estimulação da vocalização, e o interesse pela comunicação.
 
Durante a utilização do Tablet verificamos que a resposta foi surpreendente, mesmo com pacientes bem pequenos (menores de 03 anos). Um dos aspectos observados foi em relação à atenção e sua manutenção, pois é sabido que as crianças com deficiência intelectual dispersam-se com facilidade, dificultando assim, o processo de memorização e de aprendizagem. Com os pacientes maiores de 3 anos que já estão inseridos em escolas e na fase de Pré-Alfabetização a utilização foi de extrema importância, pelo despertar da percepção, da concentração, aquisição de conceitos básicos (cores,animais,frutas, formas), nomeação, categorização e pelo início do aprendizado das letras do alfabeto, enfim, funções que fazem parte do desenvolvimento cognitivo. Observamos também o interesse despertado pela comunicação através da interação com os conteúdos dos aplicativos, como pela intenção comunicativa em relação ao interlocutor, no caso, nós terapeutas. Verificamos um inicio de vocalizações, em pacientes que não apresentavam nenhuma oralidade, bem como o aumento em outras que já haviam iniciado a emissão oral.
 
Não podemos deixar de citar o envolvimento e participação da família neste processo, possibilitando uma relação mais próxima e afetiva, lembrando que o afeto é uma questão importante no processo de ensino aprendizagem, pois aprender também é formar laços com quem ensina. O uso de reforçadores também ajudou, uma vez que a motivação para aprender está nas reações e comportamentos das pessoas ao redor, neste caso as reações da família e do terapeuta frente à observação do progresso, encorajando e estimulando o entusiasmo de nossos pacientes.
 
Abaixo segue a relação dos aplicativos do iPad da Apple mais usados por nós na reabilitação com os pacientes com Síndrome de Down, no Núcleo norte do Serviço de Estimulação e Habilitação da APAE de São Paulo. Vale ressaltar que todos estimulam o desenvolvimento cognitivo, nos quais estão implícitos a aquisição da fala e linguagem, a percepção auditiva e visual, atenção, concentração, categorização, memória, discriminação auditiva, formação de conceitos básicos, planejamento, pensamento, criatividade, além de promover uma experiência lúdica diferente e inovadora.
 
Fonte: movimentodown.org.br

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